quarta-feira, 4 de junho de 2014

COLUNA OPINIÃO: BEBETO, ROMÁRIO E RONALDO E A POLÍTICA PÚBLICA DO ESPORTE

Não há o que se questionar desse trio de atacantes que tanto individualmente ou juntos mostraram para todo o Brasil, as suas qualidades e com orgulho vestiram a camisa da seleção Brasileira com muita honra.Com suas atuações dentro do campo fizeram a alegria de um povo, seja jogando em seus clubes que representavam naquele momento ou pela seleção.

Quantos jovens começaram a sonhar em ajudar suas famílias tendo como referência justamente esses craques da bola; quero ser igual a eles, vou me esforçar para um dia jogar fora do meu país e ganhar dinheiro para dar uma vida melhor para os meus pais. Com certeza mesmo não conseguindo atingir este objetivo aquela criança ou adolescente, ao se comprometer em atingir aquele sonho, procurou estudar e não se envolver em áreas de risco, itens que são importantes tanto para atingir o seu sonho, assim como na formação de um bom cidadão.

Se essas personalidades do esporte conseguem só com suas imagens sensibilizar crianças e adolescentes a trilhar um caminho de Luz, imaginem esses três unidos pela construção de uma política pública no esporte que força teríamos. Estamos acostumados a assistir algumas ações pontuais de desenvolvimento individuais, desse projeto que é deste ou daquele, mais o esporte como um todo até esse momento não conseguiu ser desenvolvido de forma democrática, objetivando o atendimento não direcionando somente o futebol mais também para outras modalidades.

Para ajudar a entender melhor o termo política pública temos que nos reportar ao mini dicionário Aurélio da língua portuguesa que define a Política da seguinte forma: “é a arte e a ciência de bem governar, de cuidar dos negócios públicos”; Público: “é relativo ou destinado ao povo, à coletividade ou a um governo dum país”, e o contrário de tudo isso chamamos de politicagem que o mini dicionário Aurélio da língua portuguesa define com “política mesquinha, estreita”

Quando decidimos desenvolver o esporte como política pública estamos na realidade querendo que o mesmo tenha planejamento, organização e criação de ferramentas (talvez já existam e não esteja sendo dada a devida atenção para elas) que viabilizem recursos, mais cobrem também responsabilidades e principalmente fiscalizem esses recursos para que sejam aplicados de maneira correta conforme o projeto aprovado.

Com o desenvolvimento do esporte como política pública com certeza teríamos facilidade, na obtenção de dar condições dignas para atletas de várias modalidades conseguir mostrar o seu potencial, de ter condições de treinamento adequada, apoio ao desenvolvimento da sua modalidade e principalmente garantir a continuidade seja este ou aquele governante no poder.

Se nossas Crianças, adolescentes e jovens pudessem contar com esse trio de atacantes na equipe, tentando conquistar uma política pública no esporte, assim como também garantir o direito deles de praticar esportes conforme o artigo no 4 do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), com certeza a vitória estaria garantida.

“Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada” 
E. Burke

Eliseu Pombo CREF 13376-P
Sub secretário de Esportes de Cabo Frio (2005), Secretário da Criança e Adolescente (2005/08), Presidente do Conselho da Criança e Adolescente (2005/08), Superintendente, Coordenador do Esporte (2009/10), Secretário de Esportes de Cabo Frio (2010/2012), Presidente do Conselho de Esportes de Cabo Frio (2010/2012)






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