FUTSAL DE CABO FRIO COMEMORA 30 ANOS - DA FUNDAÇÃO DA LIGA ATÉ A LIGA NACIONAL - PARTE 2, O GOLEIRO SUMIU?
Dando continuidade à parte 1, contando a história
do Futebol de Salão ainda na década de 60, encontramos um episódio muito
interessante.
Para Lê a parte 1 da matéria CLICK AQUI
Em jogo válido pelo campeonato interno do Tamoyo
E.C., estava sendo realizada a partida entre as equipes do ALCAMAR, formada por
funcionários da Álcalis do setor marítimo, entre eles Jessé (Cheiroso),
Amancinho e Irani (Sovaco de Cobra). A outra equipe era o Haig-Haig, que neste
momento tinha, entre vários atletas, Ivair, Evi Mureb, Mamaco, Jacob Mureb, e
era treinada por Sérgio Santa Roza.
O jogo era muito concorrido, tanto pela importância
da obrigatoriedade da vitória quanto pela rivalidade sadia já desenvolvida em
virtude de outros confrontos.
Durante todo o primeiro tempo, a partida mostrou um
equilíbrio muito grande, em virtude da atenção de ambas as equipes para não
sofrerem gol. Apesar de alguns momentos emocionantes de ambos os lados, que
levantaram a torcida presente, o primeiro tempo terminou empatado em 0 x 0.
Quando as equipes voltaram para o segundo tempo,
sabiam perfeitamente do esforço necessário para não sofrerem gol. Ambas se
postaram para o reinício da partida, mantendo o mesmo empenho do primeiro
tempo, pois reconheciam a qualidade ofensiva dos adversários.
Todos estavam prontos para o segundo tempo. Os
atletas da equipe do Haig-Haig se mantinham atentos à saída de bola, que era do
ALCAMAR. O árbitro Estélio Elbanay autorizou o reinício da partida. O atleta
Irani, do ALCAMAR, recebeu a bola de seu companheiro e chutou para o gol.
Quando os jogadores do Haig-Haig acompanharam a trajetória da bola, ficaram
surpresos: a bola entrou. Até aí, nada de anormal. A surpresa foi que o goleiro
não estava no gol para defender. Cadê o goleiro? O goleiro sumiu?
Na verdade, ele estava em quadra, mas, no momento
da saída de bola, encontrava-se ao lado do gol, na cerquinha de madeira que
separava a quadra da torcida, distraído namorando. Não percebeu o início do
segundo tempo.
“Poxa, passamos todo o primeiro tempo nos dedicando
para não deixar o adversário fazer o gol e acabamos sofrendo um porque o
goleiro estava namorando. ” — Frases de atletas da época.
As pessoas envolvidas nesta história são: o
goleiro, Sr. Ivair (Madeireira Ita), e sua namorada, Sra. Maria Cláudia
(Dinha), respectivamente pai e mãe de Alexandre, Eduardo (Dado), Gustavo, Ivair
e Cláudio.
E o placar final do jogo, como ficou? O Haig-Haig
conseguiu virar? O ALCAMAR saiu vitorioso? Na realidade, a partida não
terminou. Houve uma confusão que resultou em uma reunião da diretoria do
Tamoyo, com participação dos atletas envolvidos, do árbitro da partida e até
dos pais.
Ao final, a diretoria se posicionou cobrando
responsabilidade, ordem, disciplina e respeito — valores inegociáveis. Por esse
motivo, aconteceram inclusive suspensões, e o ALCAMAR ficou com a vitória.
Agradecemos a colaboração do Sr. Sérgio Santa Roza,
pelas informações que nortearam este relato e que, desde o início, tem
participado de maneira efetiva na elaboração desta parte da história.
Na próxima divulgação, evidenciaremos a construção
do Ginásio do Tamoyo, durante a presidência do Sr. Mário Pauletich. Não
esqueça: você pode participar colaborando com fotos ou relatos desta história,
encaminhando para o e-mail esportescabofrio@gmail.com
“Educai as crianças, para que não seja necessário
punir os adultos. ”
— Pitágoras
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