quinta-feira, 3 de abril de 2014

FUTSAL DE CABO FRIO COMEMORA 30 ANOS - DA FUNDAÇÃO DA LIGA ATÉ A LIGA NACIONAL - PARTE 2, O GOLEIRO SUMIU?

Dando continuidade à parte 1, contando a história do Futebol de Salão ainda na década de 60, encontramos um episódio muito interessante.


Para Lê a parte 1 da matéria CLICK AQUI 

Em jogo válido pelo campeonato interno do Tamoyo E.C., estava sendo realizada a partida entre as equipes do ALCAMAR, formada por funcionários da Álcalis do setor marítimo, entre eles Jessé (Cheiroso), Amancinho e Irani (Sovaco de Cobra). A outra equipe era o Haig-Haig, que neste momento tinha, entre vários atletas, Ivair, Evi Mureb, Mamaco, Jacob Mureb, e era treinada por Sérgio Santa Roza.


O jogo era muito concorrido, tanto pela importância da obrigatoriedade da vitória quanto pela rivalidade sadia já desenvolvida em virtude de outros confrontos.


Durante todo o primeiro tempo, a partida mostrou um equilíbrio muito grande, em virtude da atenção de ambas as equipes para não sofrerem gol. Apesar de alguns momentos emocionantes de ambos os lados, que levantaram a torcida presente, o primeiro tempo terminou empatado em 0 x 0.


Quando as equipes voltaram para o segundo tempo, sabiam perfeitamente do esforço necessário para não sofrerem gol. Ambas se postaram para o reinício da partida, mantendo o mesmo empenho do primeiro tempo, pois reconheciam a qualidade ofensiva dos adversários.


Todos estavam prontos para o segundo tempo. Os atletas da equipe do Haig-Haig se mantinham atentos à saída de bola, que era do ALCAMAR. O árbitro Estélio Elbanay autorizou o reinício da partida. O atleta Irani, do ALCAMAR, recebeu a bola de seu companheiro e chutou para o gol. Quando os jogadores do Haig-Haig acompanharam a trajetória da bola, ficaram surpresos: a bola entrou. Até aí, nada de anormal. A surpresa foi que o goleiro não estava no gol para defender. Cadê o goleiro? O goleiro sumiu?


Na verdade, ele estava em quadra, mas, no momento da saída de bola, encontrava-se ao lado do gol, na cerquinha de madeira que separava a quadra da torcida, distraído namorando. Não percebeu o início do segundo tempo.


“Poxa, passamos todo o primeiro tempo nos dedicando para não deixar o adversário fazer o gol e acabamos sofrendo um porque o goleiro estava namorando. ” — Frases de atletas da época.


As pessoas envolvidas nesta história são: o goleiro, Sr. Ivair (Madeireira Ita), e sua namorada, Sra. Maria Cláudia (Dinha), respectivamente pai e mãe de Alexandre, Eduardo (Dado), Gustavo, Ivair e Cláudio.


E o placar final do jogo, como ficou? O Haig-Haig conseguiu virar? O ALCAMAR saiu vitorioso? Na realidade, a partida não terminou. Houve uma confusão que resultou em uma reunião da diretoria do Tamoyo, com participação dos atletas envolvidos, do árbitro da partida e até dos pais.


Ao final, a diretoria se posicionou cobrando responsabilidade, ordem, disciplina e respeito — valores inegociáveis. Por esse motivo, aconteceram inclusive suspensões, e o ALCAMAR ficou com a vitória.


Agradecemos a colaboração do Sr. Sérgio Santa Roza, pelas informações que nortearam este relato e que, desde o início, tem participado de maneira efetiva na elaboração desta parte da história.


Na próxima divulgação, evidenciaremos a construção do Ginásio do Tamoyo, durante a presidência do Sr. Mário Pauletich. Não esqueça: você pode participar colaborando com fotos ou relatos desta história, encaminhando para o e-mail esportescabofrio@gmail.com


“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. ”
— Pitágoras



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